Desta vez fomos visitar um antigo povoado, desde tempos pré-históricos, o sítio de Conímbriga, ocupado pelas tropas romanas em 139 a. C., tornando-se então uma prospera cidade da Lusitânia.
Percorremos a Casa dos Repuxos e o belo jardim central, que preserva a estrutura hidráulica original com mais de quinhentos repuxos, rodeado por um magnífico conjunto de mosaicos figurativos com cenas de caça, passagens mitológicas, as estações do ano, monstros, aves e animais marinhos. Subimos as bancadas e os túneis do anfiteatro, percorremos as três termas espalhadas pela urbe, e ao pisar os mosaicos do fórum imaginámo-nos no centro político desta florescente cidade de outros tempos.
Percorremos a Casa dos Repuxos e o belo jardim central, que preserva a estrutura hidráulica original com mais de quinhentos repuxos, rodeado por um magnífico conjunto de mosaicos figurativos com cenas de caça, passagens mitológicas, as estações do ano, monstros, aves e animais marinhos. Subimos as bancadas e os túneis do anfiteatro, percorremos as três termas espalhadas pela urbe, e ao pisar os mosaicos do fórum imaginámo-nos no centro político desta florescente cidade de outros tempos.
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Após uma visita ao centro urbano de Conímbriga, seguimos pelos montes que rodeiam a antiga cidade romana, efectuando o PR1 de Condeixa, a Rota de Conímbriga. Com início em Conímbriga, o percurso dirige-se para o Vale do Rio dos Mouros, atravessando a ponte e dirigindo-se através de um caminho de terra batida que acompanha o canhão do Rio dos Mouros para a Aldeia do Poço das Casas. Ao chegar a aldeia, o percurso toma o caminho de regresso a Conímbriga. Aqui optamos por efectuar o regresso, através de uma variante do percurso que entra na Mata da Alfarda através de um monte próximo do lugar do Poço, subindo através de um caminho íngreme até ao cume, que nos presenteou com amplas vistas para Condeixa, seguindo posteriormente de regresso a Conímbriga. A partir daqui, tomamos a direcção de Alcabideque, uma das exsurgências permanentes mais importantes de todo o Maciço Calcário de Sicó. Da nascente o percurso continua entre o casario e uma vasta área de campos agrícolas até chegar a Condeixa-a-Nova, seguindo para Condeixa-a-Velha, regressando novamente a Conímbriga.
No final de um dia bem passado, deixamos Conímbriga ao entardecer. As pedras sabiamente trabalhadas, que contam a história de um mundo antigo que persiste, ficam agora sobre o vento quente e perfumado de uma primavera que lembra outras primaveras da história do mundo, aguardando visita de todos aqueles que desejam mergulhar no tempo, até um passado que aqui parece tão próximo, e ao mesmo tempo tão distante.
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