Florestas, lagos, rios, montanhas, aldeias, castelos, templos, cidades e serras, encontram-se cruzadas por caminhos antigos que unem gentes e geografias numa rede global primordial. Levantemos os olhos para o céu e encurtemos as distâncias que nos separam da realidade natural, percorrendo os trilhos pedestres de um mundo rico em cultura e biodiversidade que vale a pena descobrir passo a passo...
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Da Pateira ao Águeda 18/12/2010
No dia 18 de Dezembro de 2010 foi efectuado o percurso pedestre "Da Pateira ao Águeda. Por ser altamente recomendável, ficam aqui algumas fotos deste trilho, acessível a todos aqueles que gostam de caminhar.
De acordo com o site da Câmara Municipal de Águeda:
(...)
“O percurso pedestre da Pateira ao Águeda foi o primeiro trilho a ser implementado (PR1), e devidamente sinalizado, no concelho de Águeda.
Este percurso pedestre de pequena rota (PR) decorre por caminhos e veredas das freguesias de Óis da Ribeira e Espinhel (concelho de Águeda), junto àquela que é considerada a maior lagoa natural da Península Ibérica – a Pateira de Fermentelos –, e ao rio onde desagua, o Águeda. Sendo em circuito, pode ser iniciado em qualquer dos sítios por onde passa, muito embora se recomende que o ponto de partida seja junto à Pateira de Fermentelos, no Parque de Espinhel ou no Parque de Óis da Ribeira.
O trilho desenvolve-se em espaço natural e semi-natural, por entre amieiros, freixos, carvalhos, loureiros, choupos e eucaliptos, mas também junto ao caniço e bunho da zona húmida, onde surgem Habitats de Importância Comunitária e ganha destaque a diversidade biológica e a heterogeneidade de paisagens que podem ser trilhadas, onde surgem ainda algumas áreas associadas ao mosaico paisagístico “Bocage”.
Seguindo pelas veredas e caminhos, agora marcados pelos tons do Outono, podem ser observadas espécies como: a Garça-real, o Milhafre-preto, a Águia-sapeira, a Águia-de-asa-redonda, o Guarda-rios, o Perna-longa, o Pato-bravo, o Galeirão entre várias outras espécies de garças, passeriformes, rapinas e anatídeos. Aliás o próprio termo Pateira designa, na sua etimologia abundância de patos. Assim, a diversidade de habitats permite a sustentação destas comunidades, e de outros grupos, como por exemplo, os peixes, os répteis, os anfíbios, os insectos, os moluscos, os mamíferos (a Lontra, o Ouriço-cacheiro, a Raposa), que podem ser descobertos ao longo do trajecto.
O pedestrianista contactará de perto com os vestígios deixados por actividades do passado, elementos ligados ao património histórico local, à geologia e às actividades tradicionais. Nesta última, destacam-se as lides agrícolas que durante todo o ano dão vida aos campos agrícolas do vale do Águeda, mas também as embarcações de madeira – as tradicionais bateiras – que se encontram ancoradas nas margens da lagoa, dos rios Cértima e Águeda e que convidam a um passeio, numa próxima visita.”
(...)
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FICHA TÉCNICA DO PERCURSO
Extensão da trilha: 10,77 quilómetros
Elevação mínima: 4 metros
Elevação máxima: 74 metros
Grau de dificuldade: Moderado
Termina no ponto de partida (circular): Sim
Ponto de Partida: Igreja de Óis da ribeira, Óis, Águeda
Latitude do Ponto de Partida: 40°34'58.35"N
Longitude do Ponto de Partida: 8°30'7.81"W
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