Florestas, lagos, rios, montanhas, aldeias, castelos, templos, cidades e serras, encontram-se cruzadas por caminhos antigos que unem gentes e geografias numa rede global primordial. Levantemos os olhos para o céu e encurtemos as distâncias que nos separam da realidade natural, percorrendo os trilhos pedestres de um mundo rico em cultura e biodiversidade que vale a pena descobrir passo a passo...
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Rota do Xisto 09/01/2011
No dia 9 de Janeiro de 2011 foi efectuado o percurso pedestre "Rota do Xisto" na Serra da Freita. Por ser altamente recomendável, ficam aqui algumas fotos deste trilho, acessível a todos aqueles que gostam de caminhar.
De acordo com o site Trilhos com Alma:
«Arouca é, decididamente, um dos locais nacionais privilegiados para a prática da caminhada em meio natural. Com 16 rotas homologadas, apresenta-se como sendo a “capital do pedestrianismo”.
Desta vez, fomos conhecer o PR9 – Rota do Xisto – um percurso circular com 17 kms (...), com uma duração entre 5 a 6 horas. Pelo caminho não existe qualquer ponto de apoio - apenas o Centro Geológico, mas que, pelas informações que temos, encontra-se na maior parte das vezes encerrado – por esse motivo, devem-se levar alimentos e água.
O troço do percurso mais belo, mas que se tornou um pouco mais difícil, devido à chuva, foi aquele que acompanha, muito de perto, o rio Paiva, desde o moinho da ribeira até à praia do Vau. A beleza do Paiva, ali mesmo ao lado, a riqueza e variedade da vegetação envolvente, a cascata do ribeiro da Estreitinha em toda a sua pujança fizeram deste troço o verdadeiro ex-libris do percurso.
Durante o trajecto pudemos ainda desfrutar de uma magnífica vista sobre a queda de água das Aguieiras a despenhar-se no caudaloso rio Paiva. Pudemos também, mais à frente, espreitar algumas bocas de minas de exploração de volfrâmio, nomeadamente a mina do Pereiro, com uma galeria de cerca de 150 metros, mas só possível de ser percorrida com o auxílio de lanternas.
A visitar! Mesmo que chova!»
Para mais informações sobre o trilho consultar o site da Câmara Municipal de Arouca.
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4 comentários:
Também já fiz esse trilho e efectivamente é altamente recomendável....gostei!
:) Tens que aparecer nos próximos! Vai começar a grande saga do Alentejo: a não perder!
Peço desculpa pelo eventual abuso, mas já que foi através deste espaço que tomei conhecimento deste trilho, o qual conclui hoje, tomo a liberdade de deixar aqui apenas alguns avisos à navegação, em jeito de actualização, que o gestor do mesmo achará por bem manter ou não. Antes de mais, o percurso é absolutamente fenomenal. Contudo, deixo 4 notas acerca do mesmo para os interessados em fazê-lo:
- na base do Cabeço do Pereiro, num dos cruzamentos anteriores à chegada à bifurcação para a mina do Pereiro, não há qualquer sinalização, e deve-se seguir para a direita;
- em conversa com o Sr. Adriano Correia, habitante em Canelas e ex-mineiro, não é aconselhável percorrer a mina do Pereiro sem um guia, por tal ser extremamente perigoso em função dos poços que a mesma tem. Já foram feitos inclusivamente pedidos à Junta de Freguesia para o encerramento da mesma: aconselha-se muito cuidado portanto;
- chegados aos Moinhos, depois de percorrida a margem do rio Paiva, e começada a subida para o lugar de Alem do Ribeiro, não há sinalização que indique, numa bifurcação, o caminho para a estrada empedrada. Por isso, ao chegar a um cruzamento onde é visivel uma entrada para uma casa particular à esquerda, e uma bifurcação sem sinalização visivel, deve-se seguir o estradão que sobe para a direita.
Boas caminhadas
Obrigado pelas orientações! Ficarão registadas no blog, p/ auxiliar futuros caminheiros que possam vir a percorrer este trilho.
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